As críticas contundentes no sábado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmando que debater seu impeachment é constitucional, revelaram mais um capítulo dos bastidores da família de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é, hoje, o nome do clã para disputar a Presidência da República em 2026.
Inelegível, e sem chance de rever a situação judicialmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro confia que Tarcísio de Freitas (Rep) – alçado à vitrine nacional em sua gestão – vai cumprir o acordo informal de tentar a reeleição ao Governo de São Paulo.
Bolsonaro telefona para Tarcísio toda semana, desconfiando do assédio de Gilberto Kassab, presidente do PSD, na tentativa de filiar o governador. O PSD é um partido de Centro, com aliança nacional e muitas regionais com o PT.
Bolsonaro planeja eleger a esposa Michelle senadora do DF, e pelo menos 50 senadores. Cientes, o presidente Lula da Silva e palacianos – com as figura de Lula e Haddad em baixa popular – planejam uma aproximação forte com o presidente da Câmara, Hugo Motta.
Destravar a pauta governista é voto garantido, abrindo caminho para fortalecer laços com deputados do Centro e seus prefeitos e vereadores.