O Rio de Janeiro iniciou uma discussão na Assembleia Legislativa do Estado sobre o abandono de 95% da malha ferroviária sob administração da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Desde 1996 a concessionária é responsável por 802 km de malha ferroviária, mesmo assim apenas 46 km estão ativos atualmente, 5,7% do trecho concedido. O diretor de relações institucionais da FCA, Anderson Abreu, esteve presente na Alerj para defender o lado da empresa.
Segundo Abreu, a ociosidade do trecho é causada pela concorrência com a Ferrovia Norte-Sul. A Norte-Sul tem preferência da indústria e do agronegócio para a distribuição dos produtos. O diretor da FCA sugeriu uma mudança no modelo administrativo das ferrovias no país para solucionar o problema. A sugestão foi que a Ferrovia Norte-Sul se tornasse uma linha estruturante, sendo alimentada por ferrovias menores. De acordo com Abreu, esse modelo foi aplicado com êxito nos Estados Unidos.
Equipe esplanada com informações da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro