A história tem os ingredientes de indicação política e motivos para uma explosão pré-eleitoral. A Petrobras e o grupo japonês Mitsui planejam sociedade na construção de um terminal de regaseificação de gás natural liquefeiro (GNL) no Rio Grande do Sul. Mas esbarram nas pretensões do Fórum de Desenvolvimento do Sul, composto pelos três Estados, que almejavam a viabilidade da oferta no Paraná. É que a Petrobras e a Mitsui são sócias minoritárias da estatal paranaense Copel/Compagás, e votaram contra a construção de terminal idêntico no Estado governado pelo tucano Beto Richa. Agora, surgem juntas no projeto que beneficia o governo petista de Tarso Genro.
Gás hermano. A proposta aprovada pelo Ministério de Minas e Energia para a construção no RS era remota há poucos dias, pelo alto custo e logística para buscar o gás argentino.
Precedente. Beto Richa e sua trupe já bateram de frente com o secretário do Tesouro, Arno Augustin, porque a União segurou empréstimo de R$ 817 milhões no ProInveste.
Alô, dona Foster. Acionada, a assessoria da petroleira não respondeu. É que toda a demanda da imprensa agora passa obrigatoriamente pelos olhos da presidente Graças Foster.