Igrejas e entidades evangélicas lideram o ranking da lista de organizações religiosas devedoras da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), vinculada ao Ministério da Economia. Conforme levantamento do órgão solicitado pela Coluna, a soma das dívidas da Assembleia de Deus (nacional, São Paulo e Belo Horizonte) supera os R$ 40 milhões.
No topo da lista está o Instituto Geral Evangélico, entidade filantrópica sediada no Rio de Janeiro, com débitos acima de R$ 591 milhões. Além das evangélicas, o calote de todas as organizações religiosas do Brasil soma mais de R$ 2 bi.
Os pastores encrencados no escândalo do MEC, Gilmar Santos e Arilton Moura, são ligados à endividada Assembleia de Deus. Em vez de punição pelas dívidas, as igrejas recebem bênçãos. Em fevereiro, o Congresso promulgou a isenção de IPTU de imóveis alugados por templos religiosos.