O Governo dos Estados Unidos iniciou tratativas com o Governo do Brasil para parceria de lançamento de foguetes e satélites na Base de Alcântara, no Maranhão – mas eventual contrato deve ficar para 2019. O tema foi parte da pauta entre o presidente Michel Temer e o vice norte-americano, Mike Pence, semana passada. Fato notório, a economia de 30% de combustíveis em relação à base de Cabo Canaveral (EUA) e a posição geográfica da base interessam há anos a americanos e europeus. Há um porém, e bilionário, no meio desse espaço aéreo. O trato atual com o governo da Ucrânia sobre Alcântara, no qual já foram gastos R$ 500 milhões e nenhum lançamento feito. O Brasil propôs em 2016 a dissolução do acordo e a Ucrânia pede R$ 2 bilhões em multa.
Em 2003, sob o Governo Lula da Silva, o PSB, que controlava o Ministério da Ciência e Tecnologia, criou a Alcântara Cyclone Space. Pela má gestão, foi tudo para o espaço.
Em 2003, pouco depois de firmado o trato Brasil-Ucrânia, uma explosão na Base matou 21 cientistas e engenheiros, dentro do veículo lançador, e tudo teve de começar do zero.
Um relatório do TCU, feito também por especialistas aeroespaciais, apontou que foguete era ultrapassado e não conseguiria carregar carga necessária para satélites.