Dois de cinco líderes estudantis venezuelanos ficaram retidos no Aeroporto de Caracas na terça-feira, quando tentavam embarcar para o Brasil. O trio que desceu em Brasília ontem trouxe na bagagem provas de crueldade no país vizinho. Os estudantes Euzebio Lovera (22), Gabriel Perez (23) e Vicente D’arago (20) entregaram manifesto aos presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Henrique Alves, no qual denunciam 44 mortes violentas durante protestos em Caracas e cidades vizinhas.
Pancada e tiros
As mortes ocorreram nos últimos três meses, causadas por espancamentos e tiros disparados por milícias e a polícia da capital, disseram os estudantes