Das grandes empreiteiras que participaram do leilão de concessão dos três aeroportos – JK, Cumbica e Viracopos – somente a OAS, aliada a fundos de pensões, se saiu bem.
A construtora arrematou o aeroporto de Guarulhos (Cumbica) através do consórcio Invepar, constituído também pela Airport Company South Africa, com 10%. Pagaram 16,213 bilhões, com ágio de 373,5% sobre o valor mínimo estabelecido pela Anac.
A Aeroportos Brasil ficou com o Viracopos, em Campinas. O consórcio é formado por 45% da Triunfo Participações e Investimentos, 45% da UTC Participações e 10% da Egis Airport Operation, da França, empresa que trará o know how. Pagaram R$ 3,821 bilhões, ágio de 159,75%.
Os argentinos da Engevix ficarão com o Aeroporto JK, de Brasília. Desembolsaram R$ 4,501 bilhões, com ágio de 673,89%. A Inframérica Aeroportos é composto por 50% da Infravix Participações e 50% da Corporation America, da Argentina.
Grandes empreiteiras dançaram no leilão. A Odebrecht, aliada à Changi, de Cingapura, queria o Viracopos. A Queiroz Galvão fez cálculos para abocanhar o Cumbica, em vão. A CCR (Camargo Correa e Andrade Gutiérrez se associou à Zurich, que opera na Suíça, e também não decolou no leilão.
1 comentário em “Empreiteiras dançam no leilão dos três aeroportos”
Para quem a UTC e Triunfo e seus donos doam dinheiro nas campanhas? PT é claro!