Pré-candidato à Presidência da República, Rodrigo Maia (DEM-RJ) elegeu dois temas para tentar atrair holofotes e alavancar sua por ora tímida candidatura: a intervenção na segurança do Rio de Janeiro e no aperfeiçoamento da gestão pública federal.
Ele é um crítico, por exemplo, das indicações políticas de diretores das agências reguladoras.
Maia assumiu o papel de principal interlocutor do Congresso com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário-executivo da pasta, Eduardo Guardia, em busca de recursos para bancar o aparato da intervenção.
As críticas às agências reguladoras foram desferidas por Maia em eventos recentes. Mas há distância entre discurso e ação. A Câmara Federal por ele presidida toca com lentidão o PL 6621/16, aprovado no Senado, que aprimora a governança das agências ao barrar apadrinhamentos políticos.
A comissão especial aguarda instalação há 7 meses.