Ao ignorar a crise venezuelana, o presidente Lula da Silva viu o seu discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU minguar junto à comunidade internacional.
Na avaliação de diplomatas estrangeiros graduados, ouvidos pela Coluna, o presidente não pode abordar conflitos distantes – como Rússia x Ucrânia e Israel x Hamas e Hezbolah sem, antes, focar na região.
A avaliação geral é que o Brasil, para sentar-se à mesa das grandes decisões internacionais, precisa mostrar que tem capacidade de mediar conflitos no seu entorno. Para o corpo diplomático estrangeiro, Lula não influencia em nada na Venezuela.
E a citação dele muito aplaudida pelo plenário da ONU, a que falta uma mulher secretária-geral da instituição, não foi ideia do presidente brasileiro. Essa proposta é da Espanha, já apresentada em ocasiões anteriores.