Os presidentes dos maiores bancos estatais entraram na mira da presidente Dilma na reforma ministerial.
Arthur Bendine, o Dida da Rose Noronha – por sua vez a ‘Rose do Lula’ – caiu em desgraça pelo empréstimo de R$ 2,7 milhões do BB à apresentadora de TV Val Marchiori, operação que só foi boa para amiga do presidente do banco.
Já o presidente da Caixa, Jorge Hereda, é considerado carta fora do baralho, mas deve ‘cair para cima’ – nome de Lula, não ficaria desamparado no governo. A ex-presidente Maria Fernanda Coelho, de confiança de Lula, foi sondada pelo ex-presidente para voltar ao cargo, e declinou. Hereda só fica se não acharem um substituto.
Maria Fernanda é cotada para assumir o Ministério das Cidades – cuja maior parte do Orçamento vem da Caixa. Dilma e Lula querem alguém no MCid afinado com o banco. Há poucos dias, ela foi vista num fim de tarde no Liberty Mall em Brasília, num café, em companhia de duas amigas, antes de uma sessão de cinema.
DANÇANDO
Se entrar alguém apartidário e de confiança de Dilma no MCid, dança o PP. A pasta está nas mãos dos senadores Francisco Dornelles (RJ) e Ciro Nogueira (PI).