A despeito da escolha do novo Papa, não será surpresa se a presidente Dilma Rousseff não for a Roma para sua posse. Em 2010, ficaram abaladas as relações dela com o Vaticano, quando o papa Bento XVI, a poucos dias da eleição, pediu à Igreja no Brasil que combatesse ideias sobre aborto. À época, posições contraditórias da petista causaram polêmica nas comunidades cristã e neopentecostal. Numa emergência, em três dias os senadores Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES) viajaram no jatinho do ex-vice José Alencar e visitaram capitais para acalmar líderes religiosos e pastores.
ABAFA. A operação de resgate de imagem foi paga pela pelo PT e contou com os dois senadores evangélicos, em visitas para convencer religiosos de que Dilma era contra o aborto.
ABAFA 2. Junto à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que se posicionou com ceticismo quanto a Dilma, trabalhou o católico Gilberto Carvalho, que apagou o incêndio.
UMA SAÍDA. Dilma pode ter uma justificativa. A posse do futuro Papa é bem próxima à visita do novo pontífice ao Rio, em Julho, para a Jornada Mundial da Juventude.
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