Uma simples solicitação de cessão de servidores dentro da Câmara, com redirecionamento de setores – algo corriqueiro na Casa – tornou-se um novelão dramático para os milhares de funcionários.
O presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) baixou o Ato da Mesa que obriga oito horas de trabalho – duas a mais – para diversas categorias de servidores.
Tudo começou numa encrenca entre o líder do PHS, Marcelo Aro (MG), no primeiro mandato, com o então chefe do Centro de Informática (Cenin), Luiz Antônio Souza, e o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio.
O deputado requisitou ao Cenin servidores para a liderança do PHS, mas eles teriam de trabalhar 8 horas diárias – e se recusaram. Ofendido, o líder levou o caso ao presidente Cunha, que chamou às falas os diretores do Cenin e da Câmara. Papo vai e vem, Cunha exonerou o diretor do Centro de Informática, Luiz Antônio, quando este defendeu a decisão de seus subordinados.
O resultado foi catastrófico para todos. Com tudo combinado e nada resolvido – o cenário ficou pior: Não houve cessão ainda de técnicos para o PHS, o deputado Aro ficou mal na fita, o presidente Cunha perdeu simpatia dos servidores pelo Ato da Mesa e o Cenin perdeu um dos melhores quadros efetivos da Câmara, que voltará a atuar como técnico legislativo.
Até ontem à noite havia muita confusão entre servidores sobre o Ato da Mesa que aumenta as horas de trabalho, e o sindicato responsável pelos funcionários da Casa ainda não se manifestara.
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