A fama de machão do secretário de Cultura do Brasil, Mário Frias – que vez ou outra circula com uma pistola na cintura –, não é a mesma depois do questionamento de seus altos gastos de viagens. Perdeu pontos com o presidente Jair Bolsonaro e só não foi demitido porque está prestes a deixar o cargo para disputar a Câmara dos Deputados. Nem o padrinho, Eduardo Bolsonaro, o deputado filho do presidente a quem apelou, conseguiu salvá-lo de dura conversa com o chefe.
O seu parceiro de viagem para Nova York, Hélio Ferraz, é o mesmo que deixou fechada por um ano a Cinemateca em São Paulo, destruída por incêndio. Uma dupla e tanto! Procurada pela Coluna, a Secretaria de Cultura jura que Frias e Ferraz não viajaram na confortável classe executiva. Mas não mostra os bilhetes.