O jogador Daniel Alves, craque da Seleção, meteu gol contra que pode render uma canelada extracampo.
Alves é sócio do amigo Antônio da Costa de Souza na Neovida Comércio de Produtos para a Saúde, que acaba de receber do Governo de Roraima a bolada de R$ 2.338.775,88 pela venda do medicamento Rocurônio, muito usado na pandemia do Covid-19 como auxiliar anestésico para entubados.
As 30 mil ampolas foram entregues a R$ 88,90 cada, cerca de 90 dias depois do contrato. Ocorre que à ocasião da encomenda, o Rocurônio estava em falta na praça e o preço nas alturas, e foi entregue com valor na baixa.
A Secretaria de Saúde emitiu parecer técnico, ao qual a Coluna teve acesso, sugerindo que o contrato é passivo de investigação.
Para piorar o cenário, há uma CPI da Saúde na Assembleia Legislativa. A Neovida informa que “as tratativas se deram dentro da mais pura legalidade”, e que “não há receio de eventual convocação na CPI”.