O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não desistiu de implantar sistema de controle de entrada de todas as pessoas que circulam pelo complexo.
A suspensão da portaria que determinava o pente-fino no detector de metal para servidores e comissionados foi um recuo estratégico.
Cunha garante que aguarda os estudos da Polícia Legislativa para investir pesado na ampliação dos acessos, com instalação de mais pórticos e contratação de seguranças. Ele acha um milagre até agora não ter acontecido uma tragédia: hoje é muito fácil um manifestante entrar armado em plenário.
Atualmente, funcionários e jornalistas que apresentam crachás nas portarias não são obrigados a passar pelo detector de metal. Um intruso pode entrar com crachá falso ou roubado sem ser revistado.
Apenas deputados terão acesso livre sem passar por detectores. É um risco também. Porque alguns parlamentares têm porte de armas – e as levam para o Congresso.