Expoentes dos partidos de centro-esquerda e bolsonaristas, da direita, travam uma batalha velada pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara e Senado. Em tempos de guerra, em especial, as duas são consideradas vitrines políticas-eleitorais essenciais para seus candidatos.
Deputados pressionam o presidente Arthur Lira a segurar indicações para os comandos das comissões até que se feche a “janela” de troca de partidos – e assim evitar confusão. PT e o deputado Eduardo Bolsonaro brigam pelo comando da CREDN.
Eduardo tenta realocar nela o assessor especial Filipe Martins, que se queimou em audiência no Senado ao fazer um gesto considerado racista. Comandar as comissões exteriores é o passaporte oficial para viagens internacionais de comitivas, as quais levarão o discurso da direita ou da esquerda a outros países.