Deputados e senadores não dão a mínima para as três propostas (PL 555/2019, PL 748/2019 e PL 14/2019) apresentadas nas duas Casas que tentam extinguir o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como fundão eleitoral.
Os projetos foram apresentados em fevereiro e seguem travados em comissões à espera de indicação de relator. Mas há atenção especial ao texto incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020 que passa para R$ 3,7 bilhões o valor do fundo eleitoral – mais que o dobro do valor atual – para partidos financiarem seus candidatos a prefeitos e vereadores. E você, leitor, é quem paga a conta.
O fundo, criado em 2017, tem recursos do Tesouro Nacional e é usado para financiar as campanhas políticas, que não podem mais receber doações de empresas.
“Um acinte sem precedentes”, define o senador Marcio Bittar (MDB-AC), autor de um dos projetos contra o fundo. Na Câmara, a voz sensata é do presidente Rodrigo Maia.