O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, o ex-delegado federal Luiz Fernando Côrrea, balança no cargo. Nos corredores do Palácio, o presidente apenas espera a poeira baixar para anunciar reforma geral no órgão.
Ainda assim, Côrrea tenta atrair políticos à agência como forma de angariar apoio e seguir no cargo. Ocorre que a maioria dos deputados governistas e oposicionistas sondados desdenham dos convites para cafés e almoços.
Ninguém quer correr o risco de ser visto como apoiador de Côrrea e depois ficar rifado por outro eventual diretor. Eventos de caráter acadêmico, organizados pela Escola de Inteligência, também têm sido esvaziados.