A Comissão de Ética Pública da Presidência atua com benevolência sobre ministros denunciados. As 10 atas das reuniões de 2021 mostram que os processos foram arquivados.
Indicado por Bolsonaro para o STF, o ex-ministro da Justiça André Mendonça, que usou a Lei de Segurança Nacional para processar críticos do presidente, foi investigado por suposta “desvirtuação da função pública”. Deu em nada.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi alvo de oito processos este ano, todos na gaveta – com exceção de um recente, denunciado pela offshore em paraíso fiscal e conflitos de interesse.
O campeão é o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, alvo de apurações por “utilização indevida de redes sociais”, “manifestação indevida em reunião ministerial” (aquele vagabundos..) etc. Recebeu “censura ética”.