Em jantar com parlamentares brasileiros há poucos dias em Brasília, a deputada cassada na Venezuela María Corina Machado revelou que só não foi presa ainda a mando do presidente Nicolas Maduro porque ele teme o Brasil e pela pressão internacional sobre seu caso. Membros da Comissão de Relações Exteriores da Câmara preparam viagem a Caracas, a fim de cobrar uma explicação do presidente da Assembleia Nacional, que a cassou numa canetada, e agora quer retirar-lhe a cidadania venezuelana.
Toca dos refugiados. O jantar ocorreu na casa do advogado Fernando Tibúrcio, que já ajuda no Brasil o senador boliviano Roger Molina, que tenta refúgio no Ministério da Justiça.
Tirania é isso aí. Corína foi cassada porque discursou em assembléia da OEA em Washington mês passado, na vaga de um embaixador do Panamá, e criticou a situação de seu país.
Desculpa esfarrapada. Diosdado Cabello, presidente da Assembleia e Chavizta, alegou que Corina não poderia ter representado a Assembleia na reunião da OEA e a cassou. Mas ela não representou.