O Ministério Público de São Paulo, a Receita do Estado e a Receita Federal deflagraram no início deste ano a operação Cassiopeia, a qual constatou fraude fiscal estruturada para reduzir a cobrança de ICMS na comercialização de combustíveis.
Com base na operação, a Secretaria de Fazenda do Estado iniciou o processo de cassação da Inscrição Estadual da Formuladora Copape, uma empresa muito suspeita em Guarulhos. Porém, o inexplicável é que em paralelo a essa cassação, a própria Secretaria de Fazenda do Estado paulista autorizou a operação na praça da empresa GT Formuladora.
Aí vem o drible. Essa firma pertence ao mesmo grupo da Copape, a outra que foi proibida. Ou seja, a Secretaria cassou uma concessão em Guarulhos e já autorizou outra, do mesmo grupo fraudador, em Osasco, na grande São Paulo.