O PT se aliou ao PP e outros partidos da base para blindar o ex-presidente Lula e o governador de Minas, Fernando Pimentel, na CPI do BNDES.
Atuam para evitar a convocação de Lula, do filho Lulinha e do empresário Benedito Rodrigues, o Bené, preso na Operação Acrônimo da PF e suspeito de ser “laranja” do governador Pimentel – que não pode ser convidado devido ao cargo.
Para os deputados, há ligação do dinheiro do BNDES com o empresário suspeito de ser o operador de Pimentel, quando o petista era ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio e controlava os financiamentos do banco. Na campanha, Bené teria ajudado políticos do PT e PP.
Na última semana a troca de titulares por defensores dos partidos jogaram luz à blindagem. Entraram os aguerridos Angela Albino (PCdoB-SC) e Florence (PT-BA).
O nome de Bené é campeão de requerimentos de convocação, e já foi barrado três vezes até ontem. Um figurão da CPI garante que o empresário será chamado a depor.
TENSÃO
Um suspense toma Belo Horizonte. Após duas operações de busca e apreensão, a próxima fase da Acrônimo pode ser de pedidos de prisão e condução coercitiva de pessoas próximas ao governador e investigadas na operação Acrônimo.