A reviravolta em Minas Gerais com a retirada da candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM) ao Governo, agora candidato ao Senado para apoiar Antonio Anastasia (PSDB) ao Palácio, contou com articulações de Aécio Neves, Rodrigo Maia, ACM Neto e do presidenciável Geraldo Alckmin. A turma está tão animada com a coalizão que dá respaldo ao ex-governador paulista que já inspira cenários palacianos para 2019: Eleito ou não senador, o advogado Pacheco é o cotado para ministro da Justiça se Alckmin vencer a eleição. Foi a condição do DEM para abrir mão da disputa no Estado. No pior dos cenários para Pacheco, ele vira secretário de Anastasia, se o tucano se eleger.
Mas, principalmente, é o poder de Aécio e Maia apadrinhando um eventual futuro ministro que comandará a Polícia Federal, a mesma que investiga o tucano na Lava Jato.