Em ano de eleição e com quase metade dos deputados enredados em processos na Justiça, a Câmara Federal não tem pressa em analisar a proposta que acaba com o foro privilegiado aprovada em maio de 2017 pelo Senado.
Em dezembro, o presidente da Casa, Rodrigo Maia – agora pré-candidato ao Planalto pelo DEM – anunciou a criação de uma comissão especial para analisar a matéria. Parou por aí.
O colegiado só será instalado depois que os líderes indicarem os 34 membros titulares. Até sexta eram apenas 12 os confirmados.
Além de parlamentares, a proposta acaba com o foro para crimes comuns para ministros de Estado e de tribunais, governadores, desembargadores, entre outras autoridades.