O famoso Cabo Anselmo, militar infiltrado em movimentos subversivos e que entregou centenas de guerrilheiros durante o regime militar, teve pedido de anistia negado no Governo de Jair Bolsonaro. O mesmo já havia acontecido durante o Governo de Dilma Rousseff (2011).
Na Portaria 1.532, o Ministério dos Direitos Humanos indeferiu a solicitação de José Anselmo dos Santos que poderia lhe render uma indenização mensal vitalícia, como ‘perseguido político’ do regime (Processo nº 2004.01.42025) – aos que estranham a demanda, seria como um reconhecimento dos serviços prestados ao Governo.
Em revisão de processos na semana passada, aliás, o Ministério anulou 295 anistias políticas concedidas a cabos da Aeronáutica após a redemocratização do País.
Para amigos de Cabo Anselmo, ele foi “destruído pela esquerda e abandonado pela direita”. E afirmam que não consegue, hoje, nem emitir um documento de identidade.
A reviravolta histórica renderá economia de R$ 3,5 milhões por mês aos cofres da União. O ministro Paulo Guedes agradece.