O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, não recebeu o diretor-adjunto para a América Latina e o Caribe da chancelaria israelense, embaixador Mattanya Cohen, apesar dos apelos de diferentes protagonistas.
A ideologia aloprada tem falado mais alto no Itamaraty, amparada nas decisões de Celso Amorim, assessor especial da Presidência. Cohen passou há dias pelo Brasil com a missão de recompor as relações bilaterais, após o estresse causado pelas declarações do presidente Lula da Silva – que tornou-se persona non grata em Israel por falas intempestivas sobre a guerra do país contra grupos terroristas.
Com o cessar-fogo no Líbano encaminhado, Cohen entendia que era momento de trabalhar a reaproximação, o que inclui o Brasil designar um novo Embaixador em Israel. O israelense teve agenda intensa com diferentes líderes políticos em São Paulo e Brasília e foi embora.
Apesar da birra, o Brasil segue sendo o principal parceiro comercial do país do Oriente Médio na América Latina.