O Governo do Brasil passou por um teste de fogo logo após o recente e duro discurso do presidente Bolsonaro na tribuna da sede da Organização das Nações Unidas. O Brasil foi reeleito para o Conselho de Direitos Humanos da ONU com 153 votos – surpreendentes 16 a mais que a previsão. A Venezuela, da ditadura civil de Nicolás Maduro, também foi reconduzida ao Conselho com 105 votos.
Bolsonaro comemorou com a ministra dos Direitos Humanos e da Mulher, Damares Alves, a votação expressiva e recondução, num momento em que a sua gestão é acusada pela oposição – no Brasil e em outros países – de ser uma “ameaça” à democracia, por causa de suas posições ideológicas conservadoras.
A Coluna antecipou que pelo menos 815 entidades da América do Sul assinaram carta de apoio ao Governo do Brasil para recondução. É uma prova de que a linha de Bolsonaro, embora a língua afiada, não assusta não, nem é – por ora – essa dita ameaça.