Sem alarde, as Indústrias Nucleares do Brasil em Resende (RJ) acabam de finalizar a primeira etapa de um processo histórico: a meta de enriquecimento de urânio como combustível nuclear. Foram instaladas as quatro cascatas de ultracentrífugas do primeiro módulo. Mas sem interesse na bomba nuclear, tão cobiçada por outros países como blindagem internacional. A Constituição determina que o enriquecimento do mineral é para fins pacíficos e o Brasil é signatário de acordos internacionais.
Escala
O urânio enriquecido vai alimentar 100% dos reatores da usina Angra 1, e 20% de Angra 2, para geração de energia elétrica. Em 2016, Angra 3 começa a operar.
De perto
A sempre desconfiada Agência Internacional de Energia Nuclear acompanha o avanço brasileiro. A comitiva já esteve em Resende e voltará até o final do ano.
É nosso
As ultracentrífugas para o processo de enriquecimento foram desenvolvidas pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo.
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