Está tudo já combinado entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a turma dos jogos. Se o projeto, aprovado pela Câmara, passar no Senado Federal, vai a sanção. Bolsonaro veta, mas libera toda a base pra derrubar o veto. Assim, o presidente fica bem com a bancada evangélica e com os empresários dos jogos. No Senado, os governadores vão trabalhar a favor e pressionar seus senadores a aprovar.
Para os chefes estaduais, a liberação dos jogos vai impulsionar a geração de milhares de empregos e arrecadação de impostos para encher os minguados cofres.
A bancada evangélica já pressiona o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tentar derrubar o projeto. À mesa, está apoio à reeleição do senador.