Passivo de perder o mandato por quebra de decoro pela frase ‘não te estupro porque você não merece’, dita para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), o polêmico deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) acaba de protocolar o projeto de lei 8246 que cria, no âmbito da Casa Civil da Presidência, uma nova Comissão da Verdade.
Mas para apurar crimes cometidos por guerrilheiros – inclusive a presidente Dilma Rousseff, ex-militante da VAR-Palmares.
Bolsonaro, um militar da reserva, quer aproveitar a onda de insatisfação das Forças Armadas com o relatório da Comissão da Verdade criada por Dilma para ir à forra. Malquisto até pelos mosquitos do Planalto, certamente, será barrado.
O PL aponta necessidade de investigação do roubo do cofre do então governador Ademar de Barros, em SP, no qual Dilma supostamente teria participado durante a ditadura militar.
Na ementa, o PL requer a investigação do assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), e do atentado no Aeroporto dos Guararapes durante o regime, protagonizado por militantes da esquerda.
SOLIDÁRIOS..
O deputado, que deverá ser julgado pela Comissão de Ética da Câmara, ganhou a solidariedade de Marco Feliciano (PSC-SP) e de Espiridião Amin (PP-SC).