O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, sofre na pele o mesmo processo de fritura de seu antecessor, Roberto Castello Branco, demitido do comando da estatal pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) após sucessivos aumentos no preço dos combustíveis. Sem exceção, líderes políticos aliados do Planalto rechaçaram e colocaram na conta de Silva e Luna a responsabilidade pelo mega-aumento dos preços da gasolina e do diesel.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é uma das vozes mais críticas à “insensibilidade” de Silva e Luna. Embora pressionado pela ala política, Bolsonaro – em atitude inusual – dá mais ouvidos aos conselheiros econômicos e, por ora, mantém o general onde está.