Um pré-acordo entre os envolvidos selará a paz na tensão causada pelo presidente Jair Bolsonaro ao questionar o aumento de 5,7% do combustível na Petrobras. Na reunião de amanhã, a direção da petroleira manterá o discurso da necessidade – e inevitabilidade – do reajuste. A equipe do Palácio rechaçará o índice que considera alto. E os lados chegarão a um índice que não derrube as ações da empresa, tampouco o discurso de Bolsonaro pró-caminhoneiros.
Investidores estrangeiros de olho no Brasil se assustaram com a possível intervenção de Bolsonaro na Petrobras. Querem segurança jurídica para trazer seus bilhões.
Fato é que apontam o óbvio: a Petrobras é empresa de capital aberto na Bolsa. Intervenção do sócio majoritário atrapalha planos da empresa e afugenta investidores.
Em 2015, a Coluna revelou que o príncipe de Abu Dhabi, sócio minoritário com alguns bilhões em ações, contratou advogada em Nova York para conseguir indenização de prejuízos causados pela descoberta da Lava Jato.