Deve-se à pressão do mercado financeiro o recuo do Governo Bolsonaro e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sobre a possível flexibilização da regra do teto dos gastos – que limita o crescimento das despesas da União pela inflação. Em maio, Rodrigo Maia dizia que os limites impostos pela emenda, somados ao baixo crescimento da economia brasileira nos últimos cinco anos, levariam o Brasil a um “colapso social”.
Agora, afirma ser “um erro” flexibilizar o teto. O presidente Bolsonaro também mudou o discurso: passou a defender a manutenção da regra um dia depois de falar em flexibilização. A equipe econômica mantém o alerta de que mudanças no teto poderiam passar ao mercado sinais de risco de descontrole das contas públicas.