Com a base fragilizada no Senado, o Governo não deve acelerar a votação do segundo turno da Reforma da Previdência. Para concluir as mudanças esta semana, teria que ser aprovado um requerimento de quebra de interstício, atalho regimental que permite “pular” o prazo de cinco sessões entre um turno e outro para a votação de uma PEC.
Além da oposição, senadores que votaram a favor da Previdência no primeiro turno já avisaram que não vão apoiar o interstício e aguardam definição do Governo sobre a divisão entre Estados e municípios de parte dos R$ 106 bilhões que virão da cessão onerosa do petróleo do pré-sal.