Banqueiro alvo da Lava Jato na mira da Justiça por sumiço de R$ 50 milhões
Alvo da 36ª fase da Operação Lava Jato (fase Caça Fantasma) em 2016, o FBP Bank é suspeito de desaparecer com R$ 50 milhões de investidores brasileiros e estrangeiros, que agora cobram do banqueiro e empresário Nelson Pinheiro.
Ele é ex-acionista dos bancos Pine e BMC e controlador da indústria de alimentos Ducoco e da financeira Brickell. Pinheiro ficou na mira até da Superintendência de Bancos do Panamá, onde o FBP era sediado e foi fechado pelo órgão do governo daquele país após a operação.
À época da operação, o FBP foi acusado de atuar no Brasil sem autorização do Banco Central. A Superintendência de Bancos do Panamá fechou a instituição no mesmo ano.
Desde o ano passado, Pinheiro é alvo de processos movidos por clientes do extinto FPB Bank Inc.
O Ministério Público Federal também está de olho no banqueiro e empresário que fica em São Paulo. Pinheiro se esquiva de reembolsar os clientes prejudicados.
Já existe determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo para liquidar os bens de Pinheiro para ressarcir clientes. A assessoria do empresário diz que ele não vai se pronunciar por processos em tramitação.
Saldo no vermelho
Dois clientes brasileiros lesados pelo FPB Bank do empresário Nelson Pinheiro recorrem à Justiça para tentar reaver, juntos, mais de R$ 50 milhões que desapareceram quando o banco foi fechado.
A assessoria do empresário e banqueiro informou que ele não vai se pronunciar, por ora, diante do processo na Justiça.