Os auditores fiscais da Receita Federal ameaçam retomar a greve nas alfândegas e nas delegacias a partir de quarta-feira, 1º de agosto, caso o Governo não publique o texto que regulamenta o chamado “bônus de eficiência” da categoria. Iniciada em novembro de 2017, a paralisação foi suspensa no início do mês a pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se comprometeu a pressionar o Palácio do Planalto para atender à reivindicação dos servidores do Fisco. De acordo com a Advocacia Geral da União (AGU), o impacto financeiro da greve dos auditores gira em torno de R$ 10,1 milhões por dia, incluindo perdas de arrecadação.
O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco), Claudio Damasceno, afirma que não há qualquer entrave para a publicação do decreto: “Esperamos que hoje ou amanhã, o presidente Michel Temer possa assinar o decreto e resolver essa questão”.
Damasceno acrescenta que, para a categoria, o momento é de “virar a página, desde que o Governo cumpra com o acordo assinado há dois anos”.