A população assiste de mãos atadas ao assalto das companhias aéreas, com a complacência da Agência Nacional de Aviação Civil.
Os aviões continuam lotados, com passageiros ombro-a-ombro, e não servem mais lanches – um simples copo d´’agua só aparece se o passageiro pedir.
Mesmo com ajuda bilionária da União, não houve redução de preços das passagens e, o pior, a maioria dos voos está mais longa – com aviões “paradores” em de duas a quatro escalas até o destino, em viagens que variam de cinco a até inacreditáveis 19 ou 23 horas.
As empresas surpreendem os clientes com alterações de voos – há casos de trechos diretos que se transformam em escalas – e o reembolso para desistência é um presente para as aéreas: têm até 12 meses para te pagar.
O que se ouve entre portas dos executivos, com a retomada forte do setor blindado pela ANAC, é trecho de música com a expectativa do alto caixa: “vem chegando o verão…”