Após a série de tropeços, desencontros e bate-cabeça da base na Câmara Federal, o Planalto vê como improvável a aprovação da reforma da Previdência no 1º semestre. Pelo calendário traçado por Bolsonaro, a essa altura a constitucionalidade do texto já deveria ter sido aprovada na Comissão de Constituição e Justiça.
Para a frustração do Governo e do mercado financeiro, o calendário não saiu do papel. Os bolsonaristas mais otimistas dizem que o texto será votado na CCJ até o dia 17 de abril, quase um mês depois da previsão. No cenário incerto, ministros e líderes agora têm evitado cravar prazos para aprovação da reforma na Câmara e no Senado.