Mesmo após ter sido alertado numerosas vezes, o Instituto Combustível Legal (ICL), composto por um pool das maiores distribuidoras do Brasil, vem se omitindo sobre um caso muito sério que afeta diretamente o consumidor e o Estado brasileiro.
Informes de investigadores que chegam à Coluna dão conta de que uma grande refinaria localizada no Sul do País, e controlada por empresas filiadas ao ICL, teria vendido mais de 100 milhões de litros de solvente utilizados na adulteração de gasolina em São Paulo.
Esse volume tem capacidade de adulterar mais de 1 bilhão (!!) de litros do combustível. Para o leitor ter uma ideia do tamanho do estrago no tanque, significa a venda total de gasolina de alguns meses no Estado de São Paulo.
O pior é que se noticia no mercado, segundo fontes com detalhes do caso, que esse produto foi vendido sem marcação compulsória – o que poderia impedir a adulteração e que seria exigência da Agência Nacional do Petróleo. Ou seja, o solvente está saindo da refinaria pronto para ser utilizado na adulteração. Agora, segue a questão, ICL, cadê você?