A grande refinaria do Sul do País controlada por filiadas do Instituto Combustível Legal (ICL) vendeu milhões de litros nos últimos meses para uma pequena petroquímica localizada em Rafard, pequena cidade do interior de São Paulo.
O compliance das filiadas que controlam essa refinaria não teve a preocupação com essa venda, mas a Agência Nacional de Petróleo sim. E como o caso está em investigação sigilosa, a Coluna não vai divulgar o nome da empresa.
A ANP já identificou que essa petroquímica teria supostamente revendido esses produtos para empresas de Goiás e Mato Grosso.Mas, na realidade, essas supostas clientes da petroquímica já teriam encerrado suas operações muito antes das vendas.
Além disso, consta ofício dos Estados como destino constatando que esse produto nunca chegou por lá. O que reforça as evidências de que esses produtos estariam sendo utilizados pra adulterar combustíveis em São Paulo, como o mercado paulista já havia sinalizado há muito tempo.
Fontes de Brasília consultadas pela Coluna avisam que “passou da hora de essas grandes companhias cuidarem do compliance de suas vendas. E que não cabe à Agência reguladora se sobrecarregar pelo trabalho que não é realizado pelas grandes companhias”.
Mesmo depois de toda essa celeuma e a constatação da ANP, a grande refinaria sulista continua vendendo o produto para petroquímica de Rafard. E as autoridades perguntam: Até quando vai durar essa farra?