A reação da ala militar do Governo, nos bastidores, à afirmação do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o AI-5 foi a mesma – de reprovação – de semanas atrás, quando o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) também fez alusão a “um novo AI-5” para conter manifestações de rua, caso “a esquerda radicalizasse”.
Assim como integrantes da cúpula do Governo, oficiais que refutam “qualquer via radical e extrema” foram pegos de surpresa com a declaração do chefe da Economia em Washington. A oposição no Congresso cogita apresentar representação contra Guedes à Comissão de Ética Pública da Presidência.