A despeito do “acordão” informal para retomar o pagamento das emendas parlamentares “com regras mais claras”, a conta do ‘quiprocó’ do bloqueio judicial do pagamento pelo STF caiu na conta da candidatura à Presidência da Câmara do deputado Elmar Nascimento (União-BA).
Ele é apadrinhado do atual chefe, Arthur Lira (PP-AL), e ao não barrar o movimento suprapartidário que resultou no pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Lira foi apontado como fiador do grupo. O episódio causou um efeito colateral na pré-candidatura de Elmar.
Com o troco judicial dado pelo ministro Flávio Dino e o plenário do STF muitos deputados vão repensar o voto em Elmar, porque viram Lira complacente com a situação. Quando ele apareceu no STF para a famosa reunião, o estrago estava feito.