A CPI da Petrobras vai começar literalmente a todo gás, mirando sobrepreços praticados pelo governo da Bolívia com o Brasil. Evo Morales aproveitou a amizade com Lula e Dilma para inflacionar contratos. A Usina Térmelétrica de Araucária (PR) foi obrigada a contratar por US$ 23 dólares por milhão de BTUs o gás boliviano, enquanto o preço do mercado oscila entre US$ 4 a US$ 7. A Bolívia passou a cobrar caro o gás vendido para térmicas do Brasil – US$ 11 dólares por milhão de BTUs. Além disso, ganha um bônus de US$ 400 milhões por ano pelo chamado ‘gás com componentes ricos’.
Que riqueza… Esse gás de componentes ricos, ou gás líquido, é pago sem qualquer cláusula contratual que obrigue o Brasil a fazer a compensação pela não separação já nos poços bolivianos.
Apropriação. Vale lembrar que Evo Morales estatizou uma refinaria da Petrobras na Bolívia, sem reação do então presidente Lula. Na gestão FHC, o gás era vendido a US$ 1.
Pro$pecção. A maioria dos contratos de venda de gás boliviano para a Petrobras e outras estatais expira em 2019. Evo tentará se reeleger em Outubro deste ano e tenta adiantar contratos.
2 comentários em “A todo gás”
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