Um fenômeno religioso que acomete políticos brasileiros – A Fé Quadrienal – atacou pelo menos três ilustres no feriadão. Ele surge a cada quatro anos, o da eleição, e afeta em especial os que disputam o Poder Executivo. A abrangência é outro mistério: entre a Páscoa e o fim de Novembro. Depois some do corpo do hospedeiro, para reaparecer em quatro anos. Casos desta Páscoa foram Aécio Neves, Eduardo Campos e Alexandre Padilha, que surgiram em missas e procissões da Igreja.
Números explicam. O Brasil tem 60% da população católica – estimam-se mais de 30% dos eleitores. A presença dos políticos indica que eles vão acolher temas cristãos na campanha.
De repente. Não há notícias recentes, ou até de anos atrás, que registram os três pré-candidatos nas celebrações as quais participaram na Páscoa. É uma mistura de devoção com vitrine.
Tocha na mão. Aécio e Campos são candidatos ao Planalto. Padilha, ao governo de SP. O tucano apareceu em São João Del Rey carregando tocha na procissão do enterro (foto no site).
Alô, paulistada. Campos e Padilha, que buscam o eleitorado paulista, foram a missas do Santuário de Aparecida, onde milhares de fiéis de São Paulo e do Brasil puderam vê-los ali e na TV.
Fotos: divulgação