O site “Intercept Brasil” denunciou que a produtora “Brasil Paralelo”, conhecida nas redes sociais pelo conteúdo de direita, e que vem ampliando espaço em centenas de escolas públicas e até na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Segundo a reportagem, os seus vídeos distorcem a realidade histórica de acordo com a linha política da Extrema-Direita. Foi um prato cheio para a oposição à direita conservadora. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) vem denunciando que a parceria com escolas e universidades estaduais cresce nos Estados aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A reportagem cita ainda que o “Brasil Paralelo” ganha com este apoio devido à monetização em cima dos cliques dos alunos e professores que são obrigados a exibir os vídeos.
A Coluna apurou que, como Bolsonaro não conseguiu controlar a TV Escola (vinculada à antiga Fundação Roquette Pinto), a produtora ganhou apoio do seu Governo. Antes do início das eleições de 2022, a TV Escola foi retirada da multiprogramação da TV Brasil, onde ocupava em média o 10º lugar no Ibope entre os mais de 100 canais abertos e fechados.
A emissora foi substituída pelo “Canal Educação”, que continua no ar sob o Governo Lula da Silva, ocupando em média o 80º lugar, uma diferença gritante de 70 posições. Na estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), os funcionários não entendem como um canal criado por Bolsonaro na campanha eleitoral com um fracasso de audiência continua sendo apoiado pelo Governo Lula.