A despeito das especulações sobre o PIB minúsculo este ano e as críticas a Guido Mantega, o ministro fica no cargo, mas está na mira da presidente Dilma Rousseff. Ela está irada com o baixo crescimento e o cobertor curto que pode atrapalhar o superávit primário. Na esteira, entrou em campanha para a Fazenda o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, economista e conhecedor a fundo do pré-sal. Ainda mais com o cenário: o desgaste de Mantega, há seis anos no cargo; a eventual minirreforma de 2013 e a pressão do PMDB por Gabriel Chalita no MEC.
PALLOCI. Mercadante sempre sonhou com a Fazenda. Era consultor de Lula para economia, mas foi atropelado e não socorrido por um médico que tinha trânsito no mercado financeiro.
QUASE NO VERMELHO. Os seguidos pacotes de desonerações ao setor produtivo, ordem da presidente, e a pressão de governadores que insistem em renegociar dívidas com a União colocaram Mantega na berlinda.
SE VIREM. A coluna publicou: só 7 estados no fim de Novembro tinham dinheiro em caixa para pagar o 13º. Houve romaria de governadores ao secretário da Fazenda, Nelson Barbosa, para pedir arrego.
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