O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), não conseguiu desvencilhar sua imagem de Carlinhos Cachoeira, após a CPI que cercou o contraventor e revelou ligações entre eles. Há exatamente um ano, Perillo desistiu de contratar por R$ 3 milhões, sem licitação, agência de comunicação que cuidaria de sua imagem. O contrato de 12 meses era prorrogável por mais 48, e os gastos chegariam a R$ 10 milhões. Não bastasse isso, Marconi está chateado com Aécio Neves. O presidenciável não o defendeu na CPI, o isolou e conversa mais com Ronaldo Caiado (DEM), seu adversário.
No páreo. As pesquisas em Goiânia apontam crescimento de Vanderlan Cardoso (PSB), Iris Resende (PMDB) e até de seu possível substituto na campanha, Junior Friboi.
Comitê de aspone. Apenas o comitê anticrise, que cuidaria da estratégia da propaganda de imagem de Marconi, era orçado em R$ 167.438. O edital fora suspenso para ajustes.
Curto-circuito. Na esteira dos ataques a Marconi Perillo em Goiás surgiu a denúncia do opositor Vanderlan Cardoso (PSB) contra a Celg, a companhia de energia do Estado. A empresa gastou milhões de reais em patrocínios, até em corridas de carros no exterior.