Por Pedro Nonato *
A “Nuit Blanche” é uma espécie de jornada cultural madrugada adentro e cuja primeira edição foi em 2002 por iniciativa da Prefeitura de Paris, dando início à muitas manifestações semelhantes em diversas cidades do mundo, como os “viradões culturais” no Rio e em São Paulo.
A 11ª Edição da Nuit Blanche marcou um encontro com os insones que apreciam arte neste último sábado (6) a partir das 19h, quando exposições, instalações e performances animaram as mais de cem manifestações que acontecem em todas as regiões da capital francesa – com destaque às atividades e exposições que ocorreram no Trocadéro.
A grande inovação foi que, pela primeira vez em sua história, o evento não terá começo e nem fim, os visitantes puderam escolher seu próprio percurso e assim explorar a arquitetura da cidade, em toda a sua complexidade contemporânea, dando então significado ao tema desta edição, que é “Paris à l’Infini”.
Uma outra novidade foi que, na edição deste ano, durante o evento, as margens do Rio Sena foram reservadas aos pedestres e transformadas em um grande calçadão, por 24 horas, à partir das 18h do sábado até às 18h de domingo (7).
Os transportes públicos funcionaram durante toda a noite para facilitar a vida dos que visitaram, de forma gratuita um evento cultural ímpar que proporcionou momentos de encontros e de descobertas sob o signo da excelência da diversidade cultural, trazendo uma enorme variedade de artes visuais com vídeos, performances, esculturas e instalações em locais como monumentos, museus, centros culturais, centros de arte, escolas, teatros, praças, jardins. edifícios públicos, centros desportivos e de lazer, hospitais e até em igrejas.
* Publicitário, colaborador correspondente da coluna na Europa