A presidente Dilma quer calcular já qual o tamanho do prejuízo e saber até onde vai a responsabilidade do Governo e dos Estados na recuperação do rio Doce e da fauna e flora destruídas pela lama da barragem rompida da Samarco em Mariana.
Determinou à Advocacia Geral da União que blinde juridicamente o Planalto de ataques. Dilma está furiosa com parte da mídia que, segundo ministros palacianos, aponta as câmeras para o Palácio como também um culpado por uma tragédia na empresa privada.
Sabe-se até agora que o Governo terá de arcar com algo, porque a fiscalização das barragens também deve ser feita pelo Departamento Nacional de Produção Mineral.
Ontem, o AGU substituto Fernando Luiz Albuquerque reuniu-se no Ministério do Meio Ambiente com os Procuradores dos Estados de Minas e Espírito Santo. Foi o pontapé para o esboço da divisão de responsabilidades.
Outra coisa irrita a presidente: circula boato nas redes sociais de que o Governo é sócio da Vale, pela participação da Previ e Funcef na mineradora. Não é. Os dois são fundos de pensão dos funcionários do BB e Caixa.