Mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, Carolina Oliveira escapou de uma condução coercitiva por causa da gravidez de oito meses.
Nos bastidores, os investigadores não descartavam a prisão numa nova fase da Acrônimo, mas temiam que Carolina passasse mal prestes a dar a luz.
Após negociação com seus advogados, ela foi ouvida ontem dentro de uma maternidade em Belo Horizonte, por delegado e agentes da Polícia Federal na Operação Acrônimo. Na oitiva, ela ficou em silêncio, acompanhada também por equipe médica.
A PF investiga indícios de lavagem de dinheiro na agência de comunicação da jornalista, com repasses suspeitos de até R$ 4 milhões de empresas que teriam ligação com Pimentel, durante sua gestão como ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio.
BLINDAGEM NO CONGRESSO
Enquanto isso, no Congresso Nacional o PT e PP fecharam acordo para blindar o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, de convocação para depor na CPI do BNDES. Bené é apontado como o operador na campanha e suspeito de ser o ‘laranja’ de Pimentel.